quarta-feira, 25 de maio de 2011

PESADELO

Em, 09.03.2011
Observo e volto...
Não há por onde passar
Olho a multidão insana
Que pula desenfreada
Na mesmice do lá, lá, lá
Gás e leite esquecido
Ninguém comprou!
Confete, cana, serpentina
Nada mudou...
Em casa apenas uma menina,
Esperando um não sei quê!
Sonhando o que comer,
Por que tanto sofrer?
Naquele arremedo de casa,
Somente o cachorro latia,
Contive-me.
Ainda era meu jardim,
Feio, sujo, despetalado.
Deveria ser fechado!
Meu coração dizia, sim.
Minha cabeça apontava o não!
Agora, olho e não sou,
Nem sei se voltarei...
Não sei aonde vou!
Certamente colherei,
E comigo levarei,
Algo que ainda ficou.

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