Hoje saí do meu ninho,
Procurando um passarinho,
Quem sabe ele tenha visto,
Meu sentimento a planar.
Nem que seja por momentos,
Leva a pessoa pro vento,
Empurra-a para bem longe,
Deixa-a mercê do tempo.
Em muito menos de um mês,
Que essa sensação aflora,
Faz-me querer ir embora.
A continuar assim,
Não sei se vou suportar,
Essa vida sem carinho,
Que só você sabe dar.
Sabe,
Parece que a festa acabou,
O dia até trocou, a noite já chegou,
A lua acabou, o sonho caiu,
A poesia sumiu!
Ô querido, por favor me ensina,
Já que esta é a minha sina,
Viver pra baixo e pra cima ,
Com tudo desarrumado.
Deixe diluir o antigo,
Pra deixar crescer o novo,
Vou dissipar os rastros,A luz é lá na frente contigo,
E eu não quero mais voltar.
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