sábado, 21 de maio de 2011

IR E VIR

  Em, 25.04.2011
 Árvores frondosas margeavam aquela avenida.
 Era a principal e mais agradável da cidade, sombreada.
 Aquela avenida era sua conhecida, seu caminho diário!
 Galhos que quebravam, passarinhos nos ninhos, era vida.

Durante anos, a menina a percorria para chegar à escola
No caminha tudo era mágico! As pipas, as petecas, o pega-pega!
Eram treze quarteirões, ela andava sem pressa, sem compromisso.
Ao longe observando, aquele tipo que finge que não está olhando!

Calçadões largos, casarões antigos, cadeiras nas calçadas.
Ela já conhecia muita gente e o que faziam ali naquela rua,
Aquela que regava o jardim, a que fazia crochê , amadas!
E havia aquela que parecia sozinha, pois só um gatinho tinha.

Eram particularmente idosos se comparados à menina!
Dia após dia ela reparava, eles desapareciam, sumiam,
Era pequena demais a danada daquela menina que sentia,
Continuaria a ir e vir, para aprender sobre a vida, que sina...

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