domingo, 22 de maio de 2011

EU VI FOI MUITAS

Em, 05/04/2011
No tempo das serenatas,
E dos arroubos poéticos,
Era o que eu mais escutava,
Da varanda lá de casa.

As músicas de muito amor,
Declarado, escancarado, desfeito,
De pedradas no peito...
E a lua, a musa do eterno louvor.

Tinha ainda uns tais sujeitos,
Sem acompanhamento direito,
Não davam um Dó de Peito,
E nem um acorde perfeito.

Desse jeito era demais...
Não nos deixavam deitar!
Pois ficavam a ensaiar,
O que ainda iam tocar.

Um banho bem geladinho,
Era o que bem mereciam!
Aqueles apaixonados...
Que nunca se decidiam.
Ficavam até a alvorada,
Nessa bagunça infernal,
Eu avistando a pracinha,
Com uma inveja anormal.

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