sábado, 21 de maio de 2011

O MISTÉRIO DE SER

 Em, 10.04.2011
Ao longe o vento sopra embalando as folhas!
Tento sair... não dá! Está fechado!
Penso em ficar, mas não quero...
Tudo é mistério.
Escuto-me em cada murmúrio,
Choro a cada instante, um choro de raiva,
Um choro contido, contido na alma...
Em algum lugar do tempo, num momento, perdi a felicidade!
Ela nem avisou que ia chegar e já se foi.
Olho-me no espelho e rio do que vejo...
Não pareço aquela que fui e nem a que desejava ser!
Será que eu fui? Achavam que eu era...
Um mistério, um labirinto ou uma porta só?
Ninguém ultrapassa e nem ameaça.
Ninguém avança porque não deixo, é o meu jeito.
Não sei se mereço, mas fico só...
Essa tensão toda tomara se vá,
Aqui sou diferente do que sou lá.
 Vou sempre me isolar, para só depender de mim...
Nesse escuro remoço-me, reforço-me, revolvo-me e resolvo-me.

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