segunda-feira, 23 de maio de 2011

DESILUSÃO

Em, 19.04.2011.
Parece que aquela dor,
Que dentro de mim morava,
Vai dar lugar ao sentir,
Uma indiferença danada.
Quando chega nesse ponto,
A ferida vai sarar...
Nada que se faça ou diga,
Vai mudar o meu pensar.
De tudo o que fiz na vida
Só abandonei uma vez,
No dia em que pressenti,
Que estava liberta talvez.
Dei murro em ponta de faca,
Tudo o que faria alguém apaixonado,
Depois de todas as lutas sem eu nada receber,
Fechei porta e janela com grande cadeado.
Partindo daí então, tudo o que vier de lá,
Não interessa mais não...
Enterrei com pedra e cal,
Todo o sentimento em vão.
Pode até parecer dura,
Essa maneira de agir,
É o melhor que eu faço,
Para esquecer-me de ti.
Não quero jamais teu mal,
Mas não quero ouvir falar,
Que estás assim ou assado,
Isso pertence ao passado.
Passado em que eu sofri,
No qual também te amei!
Ainda bem que saltei...
Desse seu trem e andei.
Dei depressa pra rezar,
Pro meu santo protetor,
Pra me arranjar na urgência,
Um novo e lindo amor.

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