sábado, 21 de maio de 2011

DEGUSTANDO

Em, 02/04/2011

Usar o verbo degustar referindo-se ao amor é bastante singular,

Mas na verdade podemos degustar nossos corpos e gostar,

Bem devagar, sem pressa como se degusta algo particular,

Um pouco de cada vez, sentindo o aroma e o sabor...


Nesse nosso degustar, nunca mudamos o ritmo!

Nossos corpos não queriam, era demais a sintonia!

Mudar uma só nota, não podia e nem devia...

Seria trocar o arranjo de toda uma sinfonia.


A arte da degustação só se aprende amando, fazendo,

Não no calor da paixão ou no exercício da sedução...

Mas na paciência do amor, desses que se pensar, existe não!

Tudo sem nenhuma pressa e com muito ardor.


Sempre faz parte do jogo a luz acesa no rosto,

Para olhar no olho a olho, toda a sensação do outro!

O prazer da resposta é bom que seja medida...

Pode ser seja preciso mudar algo que não foi sentido!


A delícia disso tudo é sempre poder dizer,

Fazer só por fazer, isso nunca sucedeu,

Enlaçamos nossos corpos, para fazer com prazer,

A tal falta de tesão,nunca nos aconteceu.

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