Em,06/04/2011
Como sempre me senti, na obrigação de ser
Tudo aquilo que sonhei e mais o que sonharam pra mim,
Refúgio não há de haver, que me faça esquecer,
Tudo que eu tenho de ser, nem que eu me esconda de mim.
Sonho, trabalho, alcanço, procuro vida em algum canto,
De mim me vejo liberta, vejo então uma porta aberta!
Fujo um pouco do meu mundo, pra procurar outros mundos
Que não consigo entender, mas têm sua razão de ser.
Vou à busca de um tesouro, que não é nem prata nem ouro
Que eu nem sei mesmo possa em algum lugar existir.
De tal forma armazenado, vale mais que o mundo todo
Ainda mais para mim, a vida me aprovando e me fazendo sorrir.
Ponho então meus pés no chão, aquele de batidão,
Que é onde devo viver, pra cumprir, amar e ser.
Para casa voltarei terminar o meu dever,
Tenho muito o que fazer inclusive alguém crescer.
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