quarta-feira, 25 de maio de 2011

LITERALMENTE NO CHÃO

Em, 18.03.2011
Como sempre me senti, na obrigação de ser,
Tudo aquilo que eu sonhei e o que sonharam pra mim,
Refúgio não há de haver, que me faça esquecer,
Tudo o que eu tenho de ser, nem que eu me esconda de mim.
Sonho, trabalho, canto, procuro vida em algum canto,
De mim me vejo liberta, vejo então a porta aberta,
Fujo um pouco do meu mundo, pra procurar outros mundos,
Que não consigo entender, mas têm sua razão de ser.
Vou à busca de um tesouro, que não é prata nem ouro,
Que eu não sei mesmo possa em algum lugar existir.
De tal forma armazenado, vale mais  que o mundo todo,
E vale muito mais pra mim, meu amado me olhando e me fazendo sorrir.

Ponho então meus pés no chão, aquele de batidão,
Que é onde devo viver, pra cumprir e pra crescer.
Então sinto das nuvens pulsar, um enorme coração,
Meu amor me procurando, pois no chão não quer descer.

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