sexta-feira, 27 de maio de 2011

TROPEÇOS

 Em, 20.04.11
Tropeço mas não caio!
Caio mas me levanto de pronto.
É preciso sempre está alerta ao tombo,
Pois ele chega sempre de soslaio.
Olho, vejo, analiso, não choro...
Contenho-me e por dentro me dilacero.
Rasgo-me e desconsidero,
Os sonhos que me desligo.
O desligar não é fácil quando o coração grita,
De agonia e sofredor faísca.
Tudo me engole, me endurece e agita.
Observo mais uma vez... nada nesse horizonte.
Só aspereza, descontentamento.
Mais tristeza eu sinto, aqui e agora!
O aqui sei explicar, mas o agora é uma incógnita.
Deve agasalhar pedaços de vida,
Que tento a força guardar.
Nesse momento, metáforas não sei usar,
Sou transparente, mas diferente,
Não mostro nada, nada...
Vou sentar e esperar.


Um comentário:

  1. COMO É BOM LER VOCÊ MARA!
    aS SUAS POESIAS SÃO COMO QUE DIRIGIDAS A CADA
    CADA UM DE NÓS QUE LHE LÊ.É INTERESSANTE NOS
    APERCEBERMOS DA SUA DELICADEZA E NA SUA COLOCA-
    ÇÃO DAS PALAVRAS. É O MEU COMEÇO. OBRIGADA PELA
    OPORTUNIDADE.SAUDADES DE VOCÊ!

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