Em, 29.04.12
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Sinto como se um montão
De espinhos o atravessassem
Que mãos fortes o esmagassem
Não sei se resisto ou não...
É um grande desassossego
São muitas coisas surgindo
Mas tudo enfrento sem medo
É assim que eu vou seguindo
Tanto eu fico a imaginar
Desconfio que nada vale
O teu ritmo é devagar
Estou quase a desesperar...
À noite um perfume exagerado
Do que se chama saudade
Deixa o meu corpo em brasa
Acho que tenho mal me explicado
Acho que precisas dar uma quebra-de-asa
Escrever-te sempre me foi saboroso
Quando ainda havia esperança...
Agora ela foi embora de vez
Pois viu que jamais me alcanças
Esse tempo não vai passar pois está dentro de um sonho
A qualquer custo quero torná-lo real mas não consigo
Eu luto, choro, enfrento e transponho...
Mas sair do virtual é milagre que eu não consigo
-Fortaleza-
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