Em, 10.04.12
Após
me espreguiçar como o fazem todos os gatos
Dei
um rápido pulo e sobre as quatro patas
Saí
em busca do leite que estava em um prato
Que
não era nem louça nem barro ...era um prato de ágate
Pensando
como todos ao dias que ia tomá-lo sozinha
Aquela
refeição matutina...saiu fora da rotina
Chegou
um gato branquinho...com umas pintinhas malhadas
De
olhos acastanhados...bonitinhos...como ave de rapina
Sem
pedir licença alguma... nem um miado dizer
Foi
em mim se roçando manhoso...tão gostoso
Eu
que ainda estava com frio...gostei daquele fazer
Dividi
com o meu bichinho, meu leitinho saboroso
Foi
um dia de descobertas naquela casa que era
...uma
grande mercearia e lá tinha de tudo
Do
bom de comer e o melhor de conhecer
Passamos
o dia investigando até o dia anoitecer
Derrubamos
estabanados os pratos da Filizolla
Vimos
fumo de rolo e um mundo de mariola
Misturamos
arroz com açúcar...demos nós em punhos de rede
Depois
dessas presepadas todas... sentimos uma bruta sede
À
noite o fogão a lenha foi aceso...um cheirinho de café subiu
Comemos
milho com leite...nossa barriga agradeceu
rsrsrsr
Apontaram uma caixa tão quente e alcochoada
como ele nunca vira
Fomos
então para a nossa camarinha...tão maciazinha
Estávamos exaustos...era nosso primeiro dia...
Lambemo-nos de alto a baixo, sentimos os nossos cheiros
O
resto ficou pra depois e a partir daí, somos doces companheiros
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