EM,10.04.12
Tem um
sentimento
Corroendo
bem fundo
O meu
peito...ardendo
e
apertanto...gritando
É uma
saudade tamanha
Uma
saudade que é tanta
É um medo
de perdê-lo
De
afastá-lo com meu jeito
Meu
entender tudo errado
Eu não
sei o que fazer
Diante
dessa agonia...
Que só
sabe como se torna infeliz
Que por
ela um dia passa...
É dor de
tudo que é jeito
E eu
pensando no amor-perfeito
Esse que
nos aquece...
Quando
nós estamos bem
Fazemos
de tudo que é jeito
Sabemos tudo
que é jeito
Mas...
esse tipo de dor...
Acaba a
doçura da flor...
Retira a
alegria do ser
Enche-o
de tristeza...
Parecido
até com o Banzo
Que os
escravos costumavam ter
Quando
afastados dos amores
Eram
todas e tantas dores
Que às
vezes chegavam a morrer
Por conta
de tal tristeza...
Que passou
a ser SAUDADE
Pois eu
garanto que eu sinto
Essa
queimação por dentro
Sem saber
do meu poeta
Sem o meu
atleta das rimas
Sem o bem
que ele me faz
Com ele
acho graça como criança
Pelas
marmotas que inventa
Engordo
pelas doçuras
Que me
traz em seus poemas
Adoro com
letras maiúsculas
As coisas
que ele ligeirinho intui
É com
maestria que o faz
Não
conheço ninguém capaz
Desde o
começo é assim
Do início
desse amor...
Tão
gostoso feito alfenim
Meu corpo
coça com o que ele diz
Coceira
que ainda não defini
Só que é
gostosa demais
Quisera
viver em paz
Esse e
vários momentos
Momentos
por assim dizer
Mas
somando os momentos
Dá até
uma vida toda...
Quero ser
a que ele trata
De MEU
BEM e também de FADA
De tudo
de bom que me traga
Eu sou aquela
que lhe passa no corpo o sol
Dentro
desse amor de arrebol...
Mas o
banha com as gotas do luar
Assim
misturo tudo o que ele gosta
As cores
do alvorecer e as do anoitecer
É assim
que eu quero sempre ficar
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