Em, 07.04.12
Como dói
a dor da paixão
Dentro de
mim inteirinha
SE a
paixão se faz assim
Cheinha
de solidão....
Não há
curvas...nem encontros
Só uma
reta...um estirão
Nada de
notícias...só isolamento
No fervor
desse sentimento
O ardor hora
se esprai e se esparge em mim
Essa
vontade de dar um fim na malvada
Que me
deixa triste assim e o que faço não se ouve
Do grito
não há um eco...andará em qual cidade?
Dói
enquanto eu procuro pelos becos e esquinas
Ladeira
abaixo e acima...perto daquela oficina
Eu busco
o ódio e a cura...nem sei quem surge primeiro
SAUDADE
que se irradia e toma meu copo inteiro
De um
jeito desesperador...tumultua as minhas ideias
É uma tal
destruição que afeta o meu coração
O que
faço pra minorar essa dor tão incessante
É uma dor
que aumenta... machuca e maltrata
O sono da escuridão e não se faz de ausente
É
intermitente qual febre em gente que está doente
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