sábado, 7 de abril de 2012

****INCESSANTE E INTERMITENTE****


Em, 07.04.12

Como dói a dor da paixão

Dentro de mim inteirinha

SE a paixão se faz assim

Cheinha de solidão....

Não há curvas...nem encontros

Só uma reta...um estirão

Nada de notícias...só isolamento

No fervor desse sentimento

O ardor hora se esprai e se esparge em mim

Essa vontade de dar um fim na malvada

Que me deixa triste assim e o que faço não se ouve

Do grito não há um eco...andará em qual cidade?

Dói enquanto eu procuro pelos becos e esquinas

Ladeira abaixo e acima...perto daquela oficina

Eu busco o ódio e a cura...nem sei quem surge primeiro

SAUDADE que se irradia e toma meu copo inteiro

De um jeito desesperador...tumultua as minhas ideias

É uma tal destruição que afeta o meu coração

O que faço pra minorar essa dor tão incessante

É uma dor que aumenta... machuca e maltrata

 O sono da escuridão e não se faz de ausente

É intermitente qual febre em gente que está doente

-Fortaleza-

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