Numa
estradinha...um tapete de vegetação
Na
subida da montanha...estava o dono do meu coração
Um
agradável cheiro de verde
O
rio descia desviando e achando caminhos perfeitos
Tentava
eu... não desistir da subida
Para
a casa de cerquinha branca lá de cima
Sentindo-me
uma alma perdida...
Era
a saudade...distraiu-me a paisagem linda
O
sol banhava o caminho...o canto dos passarinhos
Tantas
frutas, tantas flores e tantos ninhos
Eu
buscava chegar a ti e ao teu carinho...
Eu
antes um algodãozinho estava um camarãozinho
Do
sol e de tantas lágrimas que me turvavam o caminho
Mas
eu achava sempre e acho que o sacrifício valia
Eu
tenha quase certeza que lá estarias e lá me esperavas
Sentia
o nosso amor em baixa mas eu o amava
Será
que de mim não mais gostavas?
Por
outra te apaixonaras?
Desististe
de quem jamais amou desse jeito a outro?
Teus
versos na métrica mais do que perfeita
Obedecem
ao ritmo e à rima... nada a ser refeito
Mas
infelizmente não sinto neles aquela mesma emoção
E
aquelas palavras que iam certeiras ao
meu coração
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