Em, 14.04.12
Não sei
direito o que sou
Se sou
rosa, se sou céu
Se sou
lua ou uma estrela
Quaisquer
dessas coisas
Sei que posso...
sei que faço
Posso ter
mais do que rápido
A maciez
de uma pétala de flor
Usando
uns tais silicones
Que
deixam toda mulher
Hidratada
para poder ser
Ser bem amada...
alisada...
Até
aquele que sabe quem sou
Me
confundirá com uma flor
Se
medito, esqueço e bendigo
Tudo o
que já vivi no mundo
Fico
terna como o céu...de brigadeiro
Que me
olha e só ver uma doçura e paz
Eu juro
pra todos que vivem ao léu
Que posso
ter jeito de céu...
Há dias
que chega em mim
Uma
mulher sedutora
Que até o
sorriso treina
O jeito
de cruzar as pernas
De como
mexer os cabelos
É mesmo
sem jeito tal mulher
Seu andar
reflete um brilho
Que
enlouquece os homens
Seu
cabelo tem ondas de luz
Que não
há em nenhum lugar
Fico
perita em enganar...
Apresento-me
assim tão bela
Para
brincar com todos
E os
chamo de meus amores...
Teço
todos os louvores
Uso tudo
o que conheço
Das
técnicas da sedução
Pego até
um livro antigo
Que vem
de outras gerações
E no meu
caldeirão de cobre
Preparo
umas simpatias
Deixo
aqueles que bebem
Com um
olhar de poesia
Também de
excessiva magia
Que na
minha receita inclui
Para
aqueles pobres coitados
Cada gota
do meu luar
Embriaga
todo e qualquer seresteiro
Capazes
agora de um amor inteiro...
Um dia
serei ainda uma estrela
No céu deslumbrante
e azulada
Com
reflexos típicos de brilhante
Sou no
palco do céu uma criança
Na
galáxia... uma enorme explosão
Não
vida... só...somente coração
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