Quero fazer um acalanto,
Para o meu amor ninar,
Cantar bem doce e baixinho,
Com ele no meu colinho.
Nesta canção tem que ter,
O que ele gosta de dizer,
Coisas que ele adore fazer,
Carinhos que seu olhar sabe dizer.
Vou cantarolar de mansinho,
Uma melodia sem par,
Pra que ele fique a sonhar,
Com as coisas do seu pensar.
Que ele não apenas pense mas faça,
Não sonhe somente... fumaça!
Mas encontre a semente,
Do nosso amor que enche,
Os átrios do coração.
Nessa cantiga direi
Que sempre o amarei,
Pra que ele adormeça tranquilo,
Pois jamais o deixarei.
Quero alegrar o seu poema,
Que o sol volte a brilhar,
Não quero ele tão frágil assim,
Senão começo a chorar.
Não quero ele carente,
Não me afasto dele não,
Não quero que se despenque,
Jamais imagino perdê-lo,
Estou aqui tão querente!
Lembrarei as cantigas,
Com as quais foi embalado,
Para que ele fique calado,
E escute meu acalanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário