quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A MARCA DO POETA

Em,18.08.11
Como um poeta faz seus poemas,
Com rimas ou sem rimas...
Isso não tem importância!
Na verdade o que mais vale,
É o sentimento que invade,
A que se puser a lê-lo.
Às vezes são as figuras poéticas,
Aquilo que mais encanta...
Noutras o próprio tema,
Consome toda a atenção!
Certas vezes estão nas entrelinhas,
As mais importantes mensagens...
Existem coisas tão lindas,
Delicadas, outras ternas,
Eróticas ou sensuais...
Não há como comparar,
Parecem coisas estanques,
Que não se consegue juntar.
Após algum tempo nota-se,
Com o caminhar do poeta,
Que sua marca ficou,
É a sua assinatura...
Que existe sem nem postá-la.
Lendo o que está escrito,
Você logo identifica...
Isso é de tal poeta,
Tamanha a força dos versos,
A peculiaridade dos temas...
Eles já dizem sozinhos...
Parece até com cantor!
Com a sua entonação...
seu timbre e brilho vocal,
a extensão de sua voz...
e a dicção o marcam,
tatuam, carimbam...
Eu vejo, observo e entendo,
Que no início o poeta,
Está em busca de um norte,
Procura infundir sua marca
Assim criar seu estilo.
Seu jeito de dizer, de fazer,
O que vem do coração...
E haja transpiração!
Até que um dia esse rumo,
Aparece e se estabelece.
Aí o poeta cresce!
Ainda estou nessa fase,
O meu amor me ajuda,
Por vezes até me força,
A uma bela mudança,
Na estrutura ou na trama!
É capaz de me chatear,
De deixar-me bem zangada,
Para incitar-me a escrever...
Algo diferente, distinto,
Do que costumo fazer...
Talvez um dia eu chegue,
No ponto que ele almeja,
Então serão tantos poemas,
Mais do que ele deseja.

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