Em,18.08.11Deus me deu um coração poeta,
E a alma de um cantor...
Duas formas de expressar,
Tanto a dor como o amor!
Sigo as duas coisas fazendo,
Às vezes com força total,
Noutras pesa-me a missão,
Sinto chorar meu coração.
Canto para aliviar...não estourar,
Como forma de protesto,
Que quem me conhece percebe,
Se estou sorrindo e feliz,
Ou pra morrer falta um triz...
Alguns dias minha voz é triste,
Nem agudos consigo dar...
Em outros me surpreendo,
Com meu jeito de cantar.
Da mesma forma meus versos,
Alguns dias são alegres...
Palavras a saltitar
e noutros é o inverso,
nem chego a começar.
Tem dias que estão pesados,
Tenho vontade de gritar,
Não q u e r o escrever hoje não!
Mas um impulso me leva,
A segurar a caneta.
Por vezes muito depressa,
Escrevo até cansar...
Escrevo coisas de amar,
De flor e luar!
Escrevo direto pra ele,
Que mesmo sem a assinatura,
Ele sabe a criatura...
E sabe que é pra ele.
Ele me ensinou,
Acompanhou-me,
Segurou-me...
Depois me soltou!
Tento às vezes decifrar a dor,
Aquela coisa que impede...
Que eu acabe com os nós!
Uma busca pra espantar
de dentro, o que teima
em sempre me machucar...
Que vá embora,
Isso que me cai na alma,
Que eu quero exorcizar,
Para poder respirar...
Pra poder continuar!
E assim, vou ganhando tempo,
Para fazer nesse tempo...
A coisa mais prazerosa,
Que eu queria fazer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário