quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MEU OLHAR

Em, 17.08.11
Dizem que os olhos,
São as janelas da alma,
Se assim o forem,
Estou com a alma nua...
A mente na rua,
Pois transparente sou!
Quando me olham,
Com um olhar profundo, fixo,
Daqueles que penetram,
É o bastante
Para decifrar as coisas,
Que ao meu ver
Pareciam tão guardadas,
Mas, que nada...
Estavam eram aguardadas...
Para serem descobertas,
por olhos vorazes,
Olhos que observam,
Que submergem nos teus,
Deixando-a despida,
Querendo outro tipo de vida,
Outro tipo de olhar,
Que evidente não seja!
Que todos possam ver,
Mas nada consigam enxergar,
Das coisas que dentro há,
E que ninguém chegue lá,
No meu coração sofrido, aflito,
Que gostaria de voar contigo,
Ficar bem longe no ar,
Pra ninguém poder me olhar.

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