quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A CIGANA

Em, 18.08.11
Sonhei ser uma cigana,
Morar em terras de Espanha,
Tocar castanholas, dançar flamengo,
A musica minha alma entranha.
Uma gota de sangue mouro,
Faz toda uma diferença,
Na atitude, no olhar,
No SER de uma cigana.

Enfeito-me para o meu homem,
Com muitas contas e ouro,
Saia rodada e decotes
Lenços a esvoaçar ao vento.

Perfumo-me inteirinha,
Para as noites de amor,
Que começam em torno à fogueira,
É tudo como muito ardor!
Meu olhar queima, penetra,
Sou ardente ao amá-lo...
Na cama sou amante quente,
Faço o meu homem vibrar!
Tenho um porte de princesa,
Comporto-me como tal,
Tenho a atração fatal,
Das mulheres de minha raça!
O companheiro escolhido,
Não foi um cigano não...
Tem o sangue lusitano,
Temos uma vida errante,
E os prazeres mundanos.

O poeta encaixou-se à minha vida,
Como as cordas ao violão...
É um príncipe cigano...
Unimos o sangue, as almas,
Nossas mentes e os corações.

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