Em, 20.07.11.Tratando-se de memória,
Sou uma privilegiada...
...auditiva, visual...
Penso,
nem é assim tão normal!
Lembro-me de coisas,
Que ninguém mais lembra.
Na medida em que eu lia,
E o fazia em voz alta,
Aquilo eu já memorizava,
E terminando...
... até o lado da página,
Onde estava a informação,
Eu já sabia de cor.
Ainda hoje sou assim...
É raro eu não logo saber,
Quem está ao telefone,
Mesmo que eu passe anos,
Sem ouvir o dono da voz.
A memória visual, Ah! ...
...essa é que é de matar.
Posso ter visto uma pessoa,
Quando ainda criança,
Agora que a encontro adulta,
Digo-lhe nome e sobrenome.
Isso é chato, eu acho!
Contemporânea do Colégio,
Turmas antes ou depois,
plantaram-se em minha
cabeça e agora não saem não!
Às vezes ponho-me a elencar,
Os nomes das coleguinhas,
A começar pelo “A” e...
...sigo a desfiar a lista.
Eu acho até engraçado,
Pois não sei aonde ou em qual,
Gaveta da minha memória,
Armazenei esses dados,
E com a maior facilidade,
Trago-os à contemporaneidade,
Mato a curiosidade,
De todas que estão ansiosas,
Pra saber se eu sei mesmo,
Isso que estou afirmando!
Eu dou boas gargalhadas,
Divirto-me à vontade,
Apenas eu fico dizendo:
Não creio que não lembrem,
Pelo menos por um momento,
Disso que estou lhes dizendo.
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