sexta-feira, 15 de julho de 2011

FECHANDO PORTAS

Em, 16.07.11.
Após tantas cercas e muros,
Que são os tais antivírus,Achei que precisava mais,
Muito e ainda mais,
De proteções virtuais
Pois eu não quero que chegue
Junto de mim, nenhum vírus,
Que possa me infectar,
Tirar-me a beleza do olhar,
E a frieza de robô.
Na era da cibernética,
Com essa tecnologia toda,
Eu não consigo entender,
Como é que as pessoas,
Separadas por quilômetros,
Por detrás de uma tela,
Conseguem magoar-se tanto!
Parece coisa do demo...
Pois algum mistério tem
Até química é passada,
Por aquele cristal da tela.
Será que a culpa é dela...
Disso tudo ser assim?
Eu por mim estou afim,
De deixar de lado isso,
Tomar um chá de sumiço,
Desaparecer no ar...
Acho, ninguém vai notar,
Pois as portas vou fechar,
E nunca mais vou voltar.

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