sexta-feira, 15 de julho de 2011

CASO PERDIDO

Em, 15.07.11.
Tentaram em vão,
Prender minha inspiração,
Acho que não queriam,
Que eu escrevesse poemas,
Que eu entendesse os fonemas,
Amasse tanto as palavras.
Foi tão sem planejar nada,
Peguei a mão de um poeta,
Que não me soltou jamais,
Não tive nenhum receio,
Dos tantos passeios feitos,
Em meio a versos e rimas,
Mais tudo isso era “anima”.
Tentei escrever tragédias,
Pois sempre passo por elas,
Não conseguia soltar-me...
Agora voo sozinha,
Sempre bem acompanhada,
E cada passo que eu dou,
Sinto-me observada,
Pois quem soltou minha mão,
Não sai de perto por nada.


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