Tentaram em vão,
Prender minha inspiração,
Acho que não queriam,
Que eu escrevesse poemas,
Que eu entendesse os fonemas,
Amasse tanto as palavras.
Foi tão sem planejar nada,
Peguei a mão de um poeta,
Que não me soltou jamais,
Não tive nenhum receio,
Dos tantos passeios feitos,
Em meio a versos e rimas,
Mais tudo isso era “anima”.
Tentei escrever tragédias,
Pois sempre passo por elas,
Não conseguia soltar-me...
Agora voo sozinha,
Sempre bem acompanhada,
E cada passo que eu dou,
Sinto-me observada,
Pois quem soltou minha mão,
Não sai de perto por nada.
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