sábado, 30 de julho de 2011

O DOCE DA NOSSA LÍNGUA

Em,30.07.11
Existem em nossa língua
palavras que são únicas,
Não existem em outras,
Eu só sei que elas são tantas,
E dizem exatamente
O que queremos dizer
Expressam o nosso SER
E nossa maneira de ser.
Quando eu me reporto
 à “saudade”,
não é só sentir a falta,
Falo da que maltrata,
Daquela que arde e dói
quando tão longe estamos,
daquele a quem
dedicamos a tal palavra
“SAUDADE”.
Essa língua é também pródiga,
Em palavras adocicadas...
Até porque muito
misturamos o sentir, com o paladar,
Com o comer!
Os sabores da nossa cozinha,
São transportados pro dizer!
Que fulano é tão doce...
Referimo-nos ai, ao educado,
atencioso e a outros preciosismos!
Assim, a palavra TERNO,
que nos remete à ternura,
doçura, formosura...
Todas elas maravilhosas,
Se bem aplicadas forem,
Pra cobrimos de carinhos,
Pessoas a quem gostamos.
Ser “TERNO” é emocionar de modo suave,
E desse jeito ele faz,
Quando sussurra de mansinho,
Palavras com tanto carinho...
Ele é assim, delicado e meigo,
Fico a buscar na mente,
Pra de qualquer jeito achar
Mas não encontro,
Palavras com tanto encanto,
Que eu queira pronunciar,
Pra aquele que sabe usá-las,
Bem colocadas demais...
Penso vou ter que criá-las,
Só para ele e para mim.

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