segunda-feira, 18 de julho de 2011

QUE CASO!

Em, 18.07.11
Procuro a quem de direito,
Para ajudar-me a fazer,
Um boletim de ocorrência,
Garantindo a transparência,
De tudo o que vou dizer.
Não sei nem classificar,
Se foi roubo ou se foi furto,
Só sei dizer, foi astuto,
Levando-me o coração.
Mas, então seu delegado?
Eu sei das minhas razões,
Quero saber dos direitos,
E quais são as soluções.
Sim, o senhor pode até rir,
Do objeto roubado...
É que o senhor não sabe,
Dos truques e sutilezas,
No jogo da sedução...
...mas, cadê meu coração?
Providências quero já...
Quero que expeça um mandado,
Que obrigue ao rapaz lá,
A devolver de imediato o meu coração,
Antes que eu vá à instância seguinte,
Em busca de proteção...
Data Venia, oh! ilustre delegado,
Ouça-me com atenção,
Pode até ser,
que nessa singular ocorrência,
Seja encontrada...
Alguma jurisprudência,
Que embase a decisão,
Para o caso em questão.
E a paz volte a reinar,
Dentro do meu coração!
E quando ele voltar...
Eu quero mesmo entregar,
Ao rapaz que o levou,
Ele todo inteirinho!
Só não gostei da atitude,
Que ele o fez para ter...
...mas o dono, é ELE mesmo!

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