Em, 09.07.11Com meu amor todo dia,
Quando termino o processo,
Mostro tudo com alegria.
Aquilo que produzi,
Muitas vezes só pra ele,
Que sorri e me abraça,
Olha e me corteja.
Tira de uma pasta azul,
Alguns poemas fresquinhos,
Tirou-os do forno agora!
Como é de manhã cedinho,
Uma fome logo aflora,
Mas é fome de amor,
Não aguarda...
e se demora,É um desespero a dois,
Saímos de onde estávamos,
Sem sapatos e a correr,
Feito meninos levados,
E nós dois damos um salto,
Naquela cama que enverga,
Enverga mas nunca quebra,
Apesar dos sobressaltos,
“Eu vou chegar atrasado”...
Chegas não, eu digo sempre!
Beijas essa flor molhada,
Dos respingos da manhã,
Faz-me todos os carinhos,
Que eu devolvo amanhã.
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