terça-feira, 19 de julho de 2011

É ASSIM...

Em, 19.07.11.
Amo-te quando me chegas,
Assim tão de repente,
Cheio de doçura...
No olhar e mente!
Amo-te em cada dia, hora e segundo,
À luz do sol, na noite sossegada,
Naquela rede armada,
Sendo pura a paixão da qual me inundo.
Amo-te com o doer dos nossos desencontros,
Daquilo que foi dito e não devia,
Daquilo que sonhando te atrevias,
Com a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te também nas coisas bem pequenas,
Na hora do amor, quando me olhas,
No teu cantarolado no chuveiro.
Amo-te por tudo o que me fizeste sonhar,
Pelos longos passeios ao luar,
Pelo voar sem medo entre pessoas e versos,
Por me deixares sozinha, pra que eu crescesse.
Amo-te por tudo isso e não ficarei mais só,
Nem nunca mais serei dona de mim,
Se dos meus olhos esse pranto cai,
Olhas meu bem, são lágrimas de dois...

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